Me atrevo a dizer que me conheço bem. Me atrevo pois muitos não se conhecem, muitos não se atrevem. Sei de meus sentimentos, de minhas falhas, meus medos, vontades, amores e dores. Sei de ponta a ponta toda a melancolia do meu drama, toda a frivolidade do meu humor, toda a subjetividade de meus conceitos, decorei bem meu tom irônico, sarcástico. Um olhar de canto, um sorriso forçado ou uma triste combinação dos dois. Sei exatamente a quantidade do meu veneno. Desagradável? E muito, quando quero... O que chamam de falsidade, eu chamo de sobrevivência. No final, quem nunca usou uma máscara que sinta-se à vontade para atirar-me a primeira pedras!
Rafaella Moura
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