sexta-feira, 22 de maio de 2009

balela ..

Me atrevo a dizer que me conheço bem. Me atrevo pois muitos não se conhecem, muitos não se atrevem. Sei de meus sentimentos, de minhas falhas, meus medos, vontades, amores e dores. Sei de ponta a ponta toda a melancolia do meu drama, toda a frivolidade do meu humor, toda a subjetividade de meus conceitos, decorei bem meu tom irônico, sarcástico. Um olhar de canto, um sorriso forçado ou uma triste combinação dos dois. Sei exatamente a quantidade do meu veneno. Desagradável? E muito, quando quero... O que chamam de falsidade, eu chamo de sobrevivência. No final, quem nunca usou uma máscara que sinta-se à vontade para atirar-me a primeira pedras!


Rafaella Moura

quinta-feira, 14 de maio de 2009

-- Uma boa lista de sonhos, café quente, mil idéias, livros... Noites inteiras...


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quarta-feira, 13 de maio de 2009

R O T I N A !

Virei-me na cama, o som do despertador havia se misturado com meus sonhos. Demorei uns minutos até perceber que o som irritante vinha do celular ao meu lado. Desliguei, tornei a me virar e enrolei um pouco até levantar. Entre sentar-me na cama e vestir o uniforme do colégio, mil coisas já passavam em minha mente. Deslizei até o banheiro, debilitada pelo sono, limpei a maquiagem borrada que ficou da noite mal-dormida, escovei os dentes e me encarei no espelho por um breve minuto. A porta rangeu, fui para o quarto. Luz acesa, olhos sensíveis. Passei o habitual lápis preto no olhos, calcei o tênis e deixei o quarto. Água, remédio, água, bolachas, água. Entrei no carro. Destino: a mesma rotina de sempre...


Rafaella Moura