Me cansei desta monotomia arranjada, conformista...Desta vida vazia, estagnada, persuasiva e saturada.
Pensativa e cansada, apenas vivo sem uma chance de prelúdio, a vida é esta e não se pode pré-viver para saber onde nunca errar, o que fazer ou como ganhar.
Sigo meus passos ao acaso dos fatos buscando em vão, soluções, receitas mágicas, respostas exatas... Inganação. Penso comigo buscando otimismo.
Ah! Esta situação...
Apresso-me a escrever e quem sabe por assim dizer, eu vire a mesa do destino e ganhe o jogo nesta minha busca por não sei o quê. Sinto faltar algo, falta brilho, falta vida, faltam respostas. Escrevendo nestas linhas coisas com tanto sentido quanto pode-se entender, me clareio e me expresso nas entrelinhas e você; que nem tente me entender!
Exclamando em um desabafo queria ser um pássaro e voar para onde tudo se pode esquecer.
Vejo então, que em mim há uma voz e a sufoco com lágrimas quando esta deseja acordar. Pois gritar para quê? Grito comigo, num grito vazio por dentro. E basta.
Ainda tenho resquícios de um grito impregnado na garganta que nunca chegou a ter voz. Virou lembrança das últimas causas não resolvidas, das últimas esperanças.
Feito criança mimada recolho-me na cama embalada em choro, esperança e poesia.
Assim com um toque de drama, incenso e silêncio, desabafo em palavras e me acalmo, pois penso que em tudo acha-se solução.
Afinal, gritar por dentro ou sonhar alto, não me livrará do amanhã, tão pouco me trará de volta, o passado!
Rafaella Moura
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