segunda-feira, 31 de agosto de 2009

This is the first day of my life...

Se fez do nada! Do frio, vazio, o nada... Fez-se tudo. Tornou-se TUDO.
Rápido feito um furacão, passou varrendo o passado. Passou trazendo o novo. E tudo muda... Se faz novo.
Quem vê, não entende. Quem sente, não explica.
Paixão...
Irrevogável, e a aceitamos. Impossível descartar o que nos faz bem. E feliz aquele que descobre isso cedo.
Ao nosso tempo, nos descobrimos. Em meio-tempo, nos entregamos. Instantaneamente, nos apegamos.
Talvez precipitadamente mas o fiz de bom grado.

Felicidade não acontece sempre...
Passam dias, e digo, dias... Não anos, nem meses... Apenas dias! Os mais felizes, os melhores.
Rapidamente, amor!

Como é possível?
Não entendemos, não explicamos... E novamente, apenas aceitamos.
E o medo e o frio na barriga de entregar-se repentinamente, some quando um abraço é dado, desaparece na certeza de um beijo. Apenas some! E se logo volta, pra quê? Ser feliz é o que importa.
Sabemos disso e muito bem. Estamos juntos e seguiremos juntos...
a minha Felicidade, aconteceu com você...





Rafaella Moura

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Recomeço

Hoje já não sei mais quem sou
Eu, que muito sei sobre coisa alguma
Me perdi em mim mesma
No vazio de meu ego
Tento achar uma saída
Algo mais que palavras bonitas
O que ontem fez sentido,
Amanhã talvez nem exista
E o futuro tão brilhante
Se desfez em meras cinzas
Talvez tarde pra tentar
Consertar o que ficou
Muito cedo para desistir
De lutar pelo que restou
Se qualquer um tem a chance
De provar que mudou,
Eu também posso por à prova
O orgulho que me restou
Sem olhar para trás
Um novo começo
Sem os velhos erros
O amanhã é meu eterno recomeço...


Rafaella Moura

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Todo dia, dia novo

E as crianças brincando no parque
Os passarinhos cantando com o vento
Doce brisa que soprava
Levando para longe o tormento

Sossegado balanço na rede
Romântico livro nas mãos
Suave música nos ouvidos
Pensamentos alheios em vão

Linda vista no horizonte
Rio correndo cintilando
Compunha uma sinfonia
Com os pássaros combinando

Cai o sol, a lua brilha
Entardece, sol laranja
Acabam assim todos os dias
Cada dia, é esperança



Rafaella Moura
- Ai ai q saudade desse dia... - Disse o garoto.
- Já sentiu saudade de coisas que você não sabe o que são? - Indagou a menina.
- Acho que sim...Já senti saudade de coisas que eu queria ter feito só que nunca consegui ou algo assim....
- Algumas músicas me dão saudade de coisas que eu nem vivi! Acho isso estranho, acho que só eu sinto isso...
- Acredita em vidas passadas? - Ele perguntou.
- Não...Você acredita?
- Acredito...

Sem o porquê nem para quê, vivemos coisas que nos remetem à outras coisas nem vividas, nem conhecidas... Não as compreendemos mas aceitamos, afinal não pode-se negar sentimentos como estes... Se já vivemos outras vidas, teremos mais algumas à viver, não sei... Não acredito! Mas essa nostalgia aleatória tráz um sentimento de tranquilidade não conhecido de nenhuma outra forma e nisto eu acredito. É um conforto, um lugar paralelo quando ouve-se certa música, ou vê-se algum filme, até mesmo um cheiro ou um gosto que instantâneamente nos fazem lembrar... De quê, não sabemos... Mas desde que seja um sentimento tênue e tranquilo, eu o aceito e entro nesta atmosfera como se a conhecesse.


Rafaella Moura.